quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Já falta pouco...


...para o meu, tão aguardado, post de gajas. E digo isto porque no passado sabado fui ao Eros-Porto, e muito tenho para vos contar minhas criancinhas...


Aguardem :)

Porrada!


De à dois anos para cá descubri o gosto pela porrada, isto é, de ver porrada. E de que porrada falo eu, perguntam vocês? Falo de MMA, Mixed Marcial Arts (Mistura de Artes Marciais, para os não falantes do Anglicano), onde duas pessoas lutam em três rounds de cinco minutos, só não vale os chamados golpes baixos (pontapé, murro ou ferradela nos tomates e dedos nos olhos), bater na nuca e atingir um adversário na cabeça com os pés ou joelhos quando este estiver caído (basta estar com um joelho no chão), e em termos de regras é isto.


Um amigo meu, o Belho, pegou-me o gosto nos já longinquos tempos em que eu trabalhava na Qimonda, lembro-me de ver Vale Tudo no GNT e de não achar piada nenhuma ver ali dois homens a esfregar-se no chão, por isso não foi surpresa quando o Belho me falou da porrada eu ter respondido em toda a minha ignorância..." QUE PANELEIRICE!". Como já devem ter percebido, isso passou-me e agora sou fã. O primeiro lutador que me chamou a atenção foi um lutador brasileiro, o Shogun, ele era simplesmente incrivel e imparável, chegando mesmo a fazer com que um adversário fugisse do ring. Uma das armas principais dele eram os "Soccer Kicks" ou "Pezão", que basicamente consistia em chutar a cabeça dos adversários quando eles estavam caídos, como viram em cima, isto agora é ilegal (e isso sim, é uma paneleirice) fazendo com que o Shogun perdesse metade da piada. Neste momento sigo atentamente tudo o que se passa no mundo do MMA, principalmente o UFC (a principal organização de MMA do mundo).
Fiquem com uma amostra desta arte em franca espansão, neste video de melhores momentos do lutador de que vos falei anteriormente, SHOGUN :)
Mas isto não é só para homens, topem esta menina, Gina Carano...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Cinema Português


Nas últimas semanas vi os dois mais recentes filmes portugueses desta nova onda comercial, da qual sou adepto, o Contracto e o Second Life. Aproveito isto para vos falar de alguns filmes portugueses que vi...

Devo dizer que sou grande fã dos primeiros filmes que lançaram esta onda, Sorte Nula, O Crime Do Padre Amaro e principalmente, aquele que para mim é o melhor filme português de sempre, Os Imortais (http://www.imdb.com/title/tt0367878/) de António-Pedro Vasconcelos, para mim o melhor realizador português (de longe!), dele também é outro grande filme, Call Girl. Mas vamos por partes.

Sorte Nula é um filme de baixíssimo orçamento, e isso nota-se principalmente na fotografia, mas ainda assim um filme sem pretenciosismos e muito divertido.

O Crime do Padre Amaro faz lembrar aqueles "gangsta movies" americanos, mas numa versão Eça de Queiroz (:P), e com a explosão de Soraia Chaves ( (. )( .) ) num papel ultra-sensual como "girl next door", tornou-se num verdadeiro "hit" do cinema português, com perseguições, carros kitados, tiroteios, muito sexo ("...precisa de alguma coisa senhor padre?" [MY GOD, QUE MULHER]) e com um "foda-se" extremamente bem aplicado.

De António-Pedro Vasconcelos, Os Imortais...nem sei por onde começar, talvez pelo elenco, dos melhores alguma vez vistos no cinema português, Rogério Samora, Joaquim de Almeida, Filipe Duarte, Rui Unas (a estrear-se no cinema), a actriz internacional Emmanuelle Seigner e Nicolau Breyner na melhor interpretação da carreira dele. Depois o argumento é muito bom e captivante e a realização perfeita, se ainda não viram, vejam, vale muito a pena.

Call Girl, também de António-Pedro Vasconcelos, é provavelmente o segundo na minha lista de melhores filmes portugueses, só uns furinhos abaixo d'Os Imortais, com duas interpretações ao mais alto nível, de Ivo Canelas e de Soraia Chaves (Deusa!...esta mulher é uma Deusa!), com outras grandes interpretações, de Nicolau Breyner, Joaquim de Almeida e Virgílio Castelo (fazendo um ministro da saúde que não deixa ninguém falar). Depois tem um fantástico metralhar de palavrões uns atrás dos outros a dar ares de "cop movie", com a personagem de Ivo Canelas constantemente a dizer "...tu tás tão fodido, mas tão fodido meu filho da puta!"...enfim, muito, muito bom.

Arte de Roubar, também com Ivo Canelas na personagem principal e com Soraia Chaves num papel secundário e a tentar não ser sexy e deslumbrante e linda e.....ok, estou a desviar-me da questão essencial, portanto, Soraia Chaves a tentar não ser sexy e a não conseguir (:P) e também com Nicolau Breyner, alias, de todos os filmes de que falei e irei falar neste post, só no Sorte Nula é que não entra o Nicolau Breyner. Neste filme optaram por faze-lo em inglês, o que na minha opinião, foi uma má escolha. Arte de roubar tenta ser um filme do género do Tarantino ou do Rodriguez à portuguesa, mas falha completamente, acaba por ser um filme divertido, mas só isso. Quando fui ver este filme achei-o mau, mas depois de ver o Contrato e o Second Life, tenho de dizer que Arte de Roubar está longe de ser um bom filme, mas também não é mau de todo.

Contrato, o primeiro filme realizado por Nicolau Breyner é notoriamente um filme de baixo orçamento, mas ao contrário de Sorte Nula, é mau. Pedro Lima é terrível como leading man, péssimo actor, Cláudia Vieira é péssima actriz e fisicamente, não tão atraente como querem pintá-la. É muito previsível, cheio de clichés e lugares comuns e o nível de representação é muito baixo, salvando-se as interpretações de Nicolau Breyner e José Wallenstein, mas não chegam para salvar este desastre.

Finalmente, Second Life, dos piores filmes que já vi, português ou estrangeiro. A palavra que melhor descreve este filme é sem duvida, pretenciosismo. O filme até começa bem, com boa fotografia com filmagens de outdoors em grande escala, mas fica-se por aí, depois começa a entrar em histórias paralelas que se encontram em alguns pontos, mas extremamente simples e previsíveis e sempre sem ritmo nenhum, é um filme morto em termos de ritmo. As interpretações são abaixo de terríveis, aqui nem Nicolau Breyner se safa, sendo a única excepção Luís Filipe Borges num papel muito pequeno, mas muito bem interpretado, era bom vê-lo em algum filme que não fosse um desastre absoluto. No caso do Contrato, a mediocridade pode ser justificada pelo baixo orçamento, não é o caso deste, que devia ter sido melhor, MUITO melhor, mas é isto que acontece quando produtores se lembram de "realizar" filmes.

E pronto, foi este o meu tão aguardado regresso às lides bloguistas... More soon, se me apetecer é claro...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

mans...não me tem apetecido...


...mas não desesperem crianças, em breve vai-me apetecer....tá quase....só mais um bocadinho...